Cheguei sozinho, assustado, perdido.
Busquei paz e conforto na solidão
Fechei todas as janelas
Não queria que o sol entrasse
E tampouco queria que as pessoas me vissem,
Não daquele jeito
No escuro daquela casa vazia,
Caminhei.
E caminhando topei com minhas lembranças,
Chutei-as.
Com medo de tropeçar em algo mais que me pudesse fazer recordar
Sentei-me no escuro
Lancei-me em pedaços miúdos pelo chão umedecido por prantos
Com medo da dor,
Permaneci.
E fiquei a observar os cacos de um “eu”
Que eu mesmo já não reconhecia.
Quando meus olhos se acostumaram com a escuridão
Pude ver minha alma
De joelhos ao chão
Olhos lacrimejando,
Ainda com a visão meio turva
Cerrei os olhos
E então pude ver
Que ela, num esforço convulsivo,
Recolhia todos os pedaços de mim
Um a um...
No escuro daquela casa vazia
Busquei paz e conforto na solidão
Fechei todas as janelas
Não queria que o sol entrasse
E tampouco queria que as pessoas me vissem,
Não daquele jeito
No escuro daquela casa vazia,
Caminhei.
E caminhando topei com minhas lembranças,
Chutei-as.
Com medo de tropeçar em algo mais que me pudesse fazer recordar
Sentei-me no escuro
Lancei-me em pedaços miúdos pelo chão umedecido por prantos
Com medo da dor,
Permaneci.
E fiquei a observar os cacos de um “eu”
Que eu mesmo já não reconhecia.
Quando meus olhos se acostumaram com a escuridão
Pude ver minha alma
De joelhos ao chão
Olhos lacrimejando,
Ainda com a visão meio turva
Cerrei os olhos
E então pude ver
Que ela, num esforço convulsivo,
Recolhia todos os pedaços de mim
Um a um...
No escuro daquela casa vazia
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